LUZIA: A mais antiga ossada humana com datação confirmada das Américas

A região de Pedro Leopoldo possui uma formação calcária que tem sido explorada economicamente para fazer cimento. Entre suas maiores riquezas estão as de origem arqueológica, paleontológica, espeleológica, pois o seu solo tem condições especiais que conservam, por milhares de anos, vestígios e documentos de nossa pré-história. Através desses vestígios, podemos recuperar grande parte de nosso passado e entender melhor a ocupação do território americano, bem como a origem étnica destes povos.

 

Essa região, por suas condições ambientais, serviu de habitat para diversas espécies animais e vegetais, muitas já extintas e foi o local escolhido pelos primeiros homens da América para viver. Prova disso, são os inúmeros achados da região. De Pedro Leopoldo saíram descobertas de Lund, de H. V. Walter e da equipe franco brasileira, que incluem o Homem de Lagoa Santa (encontrado na Lapa do Sumidouro), o Homem de Pedro Leopoldo (encontrado na Gruta Lagoa Funda) e a “Luzia” (encontrada Gruta na Lapa Vermelha IV).

 

O estudo do esqueleto de Luzia (11.500 anos) realizado pelo bio-arqueólogo da USP, Walter Neves, revolucionou as teorias de ocupação humana da América, pois argumentou que antes das três ocupações mongolóides, de onde vieram os indígenas, houve uma ocupação de poucos similares aos aborígenes australianos e aos americanos. Estas populações também teriam ocupado a Ásia em tempos antigos e de lá migrado para a América.

 

A reconstituição facial do crânio de Luzia foi realizada pelo Dr. Richard Neave da Universidade de Manchester, Inglaterra e hoje é parte do Museu Nacional do Rio de Janeiro. A réplica exposta é cópia única e foi cedida à Prefeitura de Pedro Leopoldo.

 

 

 

 



 






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